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sábado, 25 de agosto de 2012

SÃO MATEUS, O PATRONO DA CONTABILIDADE
São Mateus - Padroeiro dos Contabilistas
São Mateus foi um contabilista que atuava na área da Contabilidade Pública, pois era um rendeiro, isto é, um arrendatário de tributos. O exercício da sua profissão exigia rígidos controles, os quais se refletiam na formulação do documentário contábil, sua exibição e sua revelação. Escriturava e auditava. Era um publicano e, por isso, não era bem visto pela sociedade, sendo considerado um pecador. Na verdade, ele gozava de má fama pelo fato de ser um cobrador e arrecadador de tributos. Chamava-se telônio o local onde se efetivava o pagamento dos tributos e onde também se trocava moeda estrangeira - um misto de casa de câmbio e de pagamento dos tributos.
São Mateus nasceu em Cafarnaum. Não se conhece a data do seu nascimento. Seu pai, Alfeu, deu-lhe o nome de Levi. Sua cidade natal era cortada pelas principais estradas da Palestina, ponto de convergência e centro comercial da região. Jesus Cristo tinha especial simpatia por essa cidade, tendo nela pregado a sua doutrina. Na época, era uma província romana.
Em sua peregrinação, Cristo passa diante do telônio de Levi, para, e o chama: "Segue-me". Levi se levanta, acompanha o Mestre e abandona seus rendosos negócios. Troca de nome e de vida. Mateus foi um dos doze apóstolos de Cristo e o primeiro dos quatro evangelistas. Antes de sua conversão, era o mais rico e o mais inteligente de todos eles. Escreveu o relato das pregações de Cristo por volta dos anos 50 d.C na língua siro-chaldaico. O seu evangelho é considerado o mais completo, o mais lindo e escorreito.
Mateus marcou a virada de sua vida com um banquete que ofereceu aos amigos. Nele compareceu Cristo, o que ensejou questionamentos e reverbérios por parte dos escribas e fariseus, classes atingidas pela nova pregação. Diziam: "este Homem anda com publicanos e pecadores e banqueteia-se com eles". Tais recriminações não pouparam também os apóstolos: "como é que vosso Mestre se senta à mesa com os pecadores?" Tais críticas mereceram as famosas palavras de Jesus Cristo: "Não são os sãos, mas sim os doentes, que necessitam de médico. Não vim a chamar os justos, mas sim os pecadores."
Após a cena descrita no chamado "Evangelho do Espírito Santo", na qual os apóstolos receberam o dom da sabedoria, saíram os mesmos pelas várias regiões para a difusão religiosa. Mateus pregou, em primeiro lugar, na própria Palestina, e em seguida, dirigiu-se à Arábia e Pérsia, deslocando-se finalmente para a Etiópia, onde encontrou a morte.



domingo, 19 de agosto de 2012

A Pedra do Anel





Existem divergências quanto à cor da pedra do anel do contabilista e há, também, os que desejam estabelecer uma para o Técnico em Contabilidade, a pedra rosa, e outra para o Contador, a pedra azul.Pela tradição, vivendo a história dos Conselhos desde que nasceram, a origem da pedra em nosso anel é de cor rosada, sendo ela um rubislite.Essa escolha decorreu da influência do Direito sobre a Contabilidade, que foi muito grande nos séculos passados; sendo a pedra do advogado vermelha, a do Contador deveria ter a mesma coloração, em outra tonalidade, pois, entendia-se a profissão mais atada ao ramo do conhecimento jurídico (até hoje, as legislações fiscal, previdenciária, trabalhista, comercial, civil e administrativa muito ocupam a ação profissional quotidiana e prática dos Contabilistas).Essa hipótese alimenta-se com a própria tábua da lei, que se inseriu também como símbolo em nosso anel.Só a partir das idéias da doutrina contábil materialista, é que se entendeu que a Contabilidade e o Direito possuem, de maneira bastante distinta, métodos e finalidade de estudos, justificando, pois, também, simbologias distintas.O Conselho Federal de Contabilidade - CFC, ao adotar como recomendável o uso da pedra rosada para o anel, prendeu-se às origens, fato compatível com o que é simbólico, pois, em realidade, as cores, as figuras, como associação de fatos, estão todas atadas a uma tradição.O importante era que se definisse a questão e isso foi feito pelo CFC com respeito à ética e a uma história muito nossa.


sábado, 18 de agosto de 2012

O Anel do Contabilista
Interpretação Simbólica do Anel

Os símbolos dão-nos liberdade de pensamento, quando visam representar algo demasiadamente abrangente.

Por tudo o que se pode conhecer de Mercúrio e do Caduceu, é possível admitir que os contadores tomaram tal simbologia para significar que:

1. nossa missão é dividida como guardiães de riquezas, que visam suprir à necessidade dos homens (tal como Júpiter atribuiu a Mercúrio);

2. assumimos o papel de protetores por meio da informação ágil e de sua interpretação (por analogia com a arte de prever, que era atributo de Mercúrio);

3. não vivemos nas evidências das manchetes, mas, no quase anonimato, tomamos conhecimento de tudo e estamos em toda parte (toda célula social tem um ou muitos contabilistas), sendo-nos confiadas importantes e constantes missões (tal como se fazia a Mercúrio);

4. conseguimos controlar todo o comportamento das gestões por meio de nossos métodos, assim como Mercúrio, que, ao colocar seu capacete, tornava-se invisível e controlava as ações dos homens, guardando sigilo sobre o que fazia pelo fato de se ocultar materialmente;

5. utilizamos, em alta dose, os recursos mentais e intelectuais para dominar uma ciência complexa e só plenamente conhecida pelo uso da razão, com a máxima energia, com o uso de rara inteligência, mesmo que seja para iniciar nossas práticas (tal como a mitologia sugere à vida de Mercúrio);

6. estaremos sempre extremamente ocupados se desejarmos, com proficiência, exercer a profissão, pois as tarefas mais delicadas e sigilosas da administração nos são confiadas (tal como acontecia com o ocupadíssimo e diligente Mercúrio);

7. a velocidade com que ocorrem as práticas na vida das empresas e das instituições requer, de nossa parte, uma presença que nos obriga à agilidade e vitalidade, tal como o Caduceu a garantia a Mercúrio, como arauto dos deuses.

Tais considerações, dimanadas de nossas observações e produzidas por associações de idéias, pelo que possa o símbolo para nós representar, oferecem a justificativa da propriedade com que se escolheu tal simbologia e o quanto devemos sempre ter em mente sobre nossas responsabilidades éticas.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


Número de empreendedores individuais cresce a cada ano

Milhões de brasileiros sonham, todos os dias, em começar o próprio negócio, mas para 2,7 milhões de pessoas, este sonho é uma realidade. É esse o número de empreendedores individuais no Brasil, de acordo com o Sebrae. São pessoas que formalizaram seu pequeno negócio e, hoje, além de receberem uma série de incentivos do governo, contribuem para a economia do país.
O processo de legalização é simples e pode ser feito através da internet.
A maioria dos Microempreendedores são  pessoas que, em sua maioria, realizam atividades dentro da informalidade e, depois de formalizados, podem ter um faturamento mensal de R$ 5.000,00 e um funcionário registrado.
Por outro lado, os benefícios também são vários. “Eles têm direito a linhas de crédito específicas para microempreendedores e, na folha de pagamento, só pagará 8% de FGTS e 3% de INSS, ao passo que as demais empresas têm suas taxas de INSS entre 11% e 20%.  Microempreendedores também possuem facilidades na hora de pagar os tributos e contribuem com a Previdência Social.
Todo esse incentivo mostra resultado nos números. Segundo o Sebrae, antes, apenas 50% das empresas nascidas no Brasil sobreviviam aos primeiros anos de atividade. Hoje, este número subiu para 73%. E um dos requisitos principais para alcançar esse sucesso é saber separar o que é dinheiro da empresa e o que é dinheiro pessoal.
O perigo em misturar as rendas é que, em certo momento, você não sabe até que ponto o seu negócio está te dando lucro ou quando você tira dinheiro pessoal para cobrir as despesas da empresa. No início, é normal investir o próprio dinheiro para o desenvolvimento da empresa, mas isso não pode durar para sempre. O contrário também é perigoso, quando a empresa paga as contas pessoais do dono. Ele tem que ter um limite que pode retirar do negócio para se sustentar, o restante é da empresa.
Para isso  o empreendedor pode fazer uso de planilhas para registrar a receita mensal e os custos e despesas, até como forma de gerenciar melhor sua atividade.  Acima de tudo, porém, é importante contar com o auxílio profissional do contador.
O empreendedor não só pode como deve procurar um escritório de contabilidade ou até o próprio Sebrae. O contador será um orientador que caminhará junto com o empresário, trabalhando com documentos e auxiliando com o aspecto fiscal.  É importante destacar que não importa o tamanho da empresa, o conhecimento profissional do contador é sempre válido.
Para os empreendedores que ainda não legalizaram seus negócios, o procedimento é simples, basta ter em mãos RG, CPF e comprovante de residência, acessar o portal www.portaldoempreendedor.gov.br e se cadastrar. No site também é possível encontrar outros dados e mais informações sobre o empreendedor individual.